quarta-feira, 26 de setembro de 2012

AOS ELEFANTES PODER PODAR ACÁCIAS SEM RECONHECER MORADA SUSTENTAR O MAR NA MEMÓRIA SUSSURRANDO UM SOL APERTAR OS CINTOS NA SUBIDA E OUTRA SEDE ANCESTRAL PERSEGUIR PESADO MAS SEM TRALHAS E SEM COROA IR BEM ALTO ENSINAR UMA ACORDE AO SILÊNCIO.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

seppuku

Um ganir de vitima...

Dois palmos de lágrimas

dentro do meu poema

samurai saudoso
de honra instintiva

uma lenda vã
de ventre partido.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Umbigo Cinza

Metrô

escorre prata
dispara outro nome
vomita outras cores

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Não Frágil

Sal,

areias subjugam



embarcações que outonos singravam

-leveza de peixe de olhos oliva.

mil reais de cerveja
meu horóscopo diz

alho no olho de quem conta

vestidos lustram maçãs na alameda

guardem a roupa dessa gente
que empenam sinucas...

qual a cor do divino jazz?
pergunta um mendigo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

(...)

Eu busco uma poesia clara
como sorriso de criança
Eu busco um poema eterno
igual ao mar e sua dança.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

(...)

corte no vento
quase abstrato
azul sem dor

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

(...)

Noite de encantos felinos
assovio entre dentes
samba azul baixinho